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 Até elas se organizaram!!!

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2 participantes
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SYLVIO




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MensagemAssunto: Até elas se organizaram!!!   Até elas se organizaram!!! EmptyQua maio 07, 2008 12:41 pm

Profissionais do sexo organizam seminário nacional sobre prostituição feminina para o segundo semestre
25/04/2008 - 16:33

Do preconceito das ruas para as mesas de negociação e formulação política. Mulheres que exercem a prostituição apontaram no Workshop Prostituição Feminina, encerrado ontem (24/04), em Brasília, diretrizes para seminário nacional previsto para acontecer no segundo semestre. O evento deverá aprofundar as demandas de prostitutas e as políticas públicas necessárias para assegurar direitos e cidadania para as mulheres que exercem a prostituição. A discussão nacional será precedida de encontros locais e regionais, articulado pelas mulheres que exercem a prostituição.
Mulher negra, líder comunitária, ex-presidiária e já bisavó, Doroth de Castro Pereira soma 30 anos de atividade na prostituição. Ela é relações públicas da Federação Nacional das Trabalhadoras do Sexo e conta que o movimento está em fase de estruturação. “Vivemos a realidade, mas não detemos conhecimentos acadêmicos. Ficamos a vida trabalhando para nossas famílias tivessem outras oportunidades e escolhas de vida. Nosso trabalho é garantir direitos e cidadania para as prostitutas. Também queremos ajudar na rede de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes”, fala.
Doroth classifica como positiva a iniciativa da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM) de congregar órgãos do governo federal para alavancar uma ação intersetorial. “Fico emocionada pela sensibilidade da SPM. Acredito que está nascendo uma parceria de longa data. Não há mudança sem o envolvimento de parceiros. Temos de seguir adiante e ampliar a nossa articulação”, disse Doroth.
Novos agentes políticos
Impressão semelhante é compartilhada por Bárbara Graner, do Coletivo Nacional de Transexuais, que percebe um salto de qualidade na interlocução entre governo federal e sociedade civil. “Em fevereiro, participamos da Consulta de DST/Aids, Direitos Humanos e Prostituição. Naquele momento, percebeu-se a necessidade de instaurar uma aproximação. A SPM se propôs a ser protagonista dessa discussão e convocou uma série de órgãos e redes que se fizeram presentes nesse workshop”, comenta.
A saída da invisibilidade e a interlocução com o poder público é a principal conquista na opinião dela. “Para nós é um momento histórico porque até então a prostituição feminina era vista somente do ponto de vista biológico. O poder público reconheceu a demanda do movimento social e nos inclui no conjunto das mulheres. A SPM nos reconhece e legitima a nossa participação”, conta Bárbara Graner, que esteve na reunião acompanhada da colega de organização Andréa Stefani, estudante do último período de Direito.
Ação inovadora
O diálogo entre os movimentos feminista, de mulheres e prostitutas foi destacado por todas as participantes do Workshop Prostituição Feminina. Para Ana Galati, do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde - filiado à Rede Feminista de Saúde e parceiro do Observatório da Mulher - essa é uma troca em que todas têm a ganhar.
A afirmação se baseia no trabalho que a organização desenvolve com trabalhadoras do sexo, clientes, boates e casas privê da região de Pinheiros e Centro da capital paulista. Em torno da organização, há 168 casas mapeadas. “Nosso trabalho é para que as profissionais do sexo tenham mais qualidade de vida. A aproximação se deu por demanda delas. Adequamos nossa forma de trabalhar, porque não se faz prevenção sem falar de sexo, só dizendo o que deve ser feito e o que fazem de errado”, relata Ana, que é coordenadora de Educação Sexual e Reprodutiva.
Através de projetos financiados pelo governo federal e organizações internacionais, como a Fundação Elton John, o Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde tem uma estrutura em que a profissional do sexo faz o seu próprio exame ginecológico e análise do material coletado em laboratório montado na organização.
Políticas públicas
Nesse primeiro momento, o grupo elencou como prioridade as áreas de segurança, justiça, direitos trabalhistas, saúde, direitos humanos, igualdade racial e turismo para a formulação de políticas públicas, tendo em vista a grande violência policial, preconceito e discriminação pelo exercício da atividade, vulnerabilidade de saúde e qualidade de vida, exploração sexual e tráfico de mulheres. Para as participantes, as políticas públicas devem considerar a transversalidade de gênero, raça/etnia e pobreza.


É isso ai.....
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Anderson




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MensagemAssunto: Re: Até elas se organizaram!!!   Até elas se organizaram!!! EmptyQua maio 07, 2008 12:55 pm

bem, o site do exercito parece começar a publicar matérias mais "importantes"
vou postar em novo a matéria
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Até elas se organizaram!!!
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