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 EUA agora quer o petróleo Brasileiro

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Anderson




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MensagemAssunto: EUA agora quer o petróleo Brasileiro   EUA agora quer o petróleo Brasileiro EmptyDom maio 04, 2008 10:04 pm

EUA iniciam processo de assédio naval ao Brasil

Durval de Noronha Goyos

O governo dos Estados Unidos da América anunciou, através do Pentágono, dias atrás, que estarão a recriar a sua Quarta Frota, que havia sido dissolvida em 1950, após o término da Segunda Guerra Mundial, para voltar a operar na América do Sul e no Caribe, a partir do dia 1° de julho deste ano, desde a base de Mayport, no Estado da Flórida.

A decisão coincide com o anúncio de grandes descobertas de enormes campos de petróleo na plataforma continental brasileira, nas áreas denominadas Tupi e Carioca.

Os estrategistas americanos, para quem as fontes de fornecimento de petróleo são uma questão de segurança nacional, conforme forte consenso de cerca de um século, logo fizeram os cálculos no sentido de que, com as novas descobertas brasileiras, os EUA estariam se assegurando de um fornecimento de todas suas necessidades por um período superior a 15 anos, o que permitiria um desengajamento do oneroso e problemático Golfo Pérsico e Oriente Médio.

De acordo com tal visão estratégica, a Quinta Frota americana, posicionada no Golfo Pérsico, poderia ter seus efetivos reduzidos para um reforço na posição do Atlântico Sul. Assim, os EUA já buscam se avocar o título de propriedade das novas descobertas brasileiras e se apressam a enviar seus efetivos militares para garantir os seus direitos de uso exclusivo e assegurar, desta maneira, o seu percebido manifesto destino.

É evidente que a decisão não foi apresentada à opinião pública nacional e internacional com os seus fundamentos reais, como geralmente ocorre nas relações internacionais, mas sim como uma medida para o “combate ao terrorismo” e às “atividades ilícitas”, dentre as quais o tráfico de drogas. Mais ainda, segundo o comunicado oficial do Pentágono, a Quarta Frota “servirá para demonstrar o compromisso dos EUA para com seus sócios regionais” (sic).

Tal exercício de propaganda ignora muito convenientemente a realidade de que o maior terrorismo continental, e bem assim internacional, é praticado justamente pelo governo americano e que a mais substancial atividade do tráfico de drogas se dá justamente no território dos EUA. Mais ainda, nos últimos tempos, o discurso de combate ao terrorismo tem servido como panacéia utilizada para justificar as violações sistemáticas dos direitos humanos e do direito internacional praticadas nas guerras de agressão movidas pelo governo daquele país.

Como medida preliminar às operações da Quarta Frota na região, um porta-aviões americano, o George Washington, nave capitânea de uma grande e poderosa frota realizará, a partir do dia 5 de maio próximo futuro, exercícios navais no Atlântico sul denominados adestramento Gaúcho-Gringo 2008, com a participação apenas nominal da armada argentina, de há tempos sucateada para além de seus limites operacionais.

A medida anunciada pelo Pentágono teve, como era de se esperar, uma forte reação adversa dos governos de Cuba e da Venezuela. Da parte do Brasil, no entanto, não houve qualquer posicionamento, nem mesmo para reconhecer o fato como uma ameaça aos interesses nacionais.

O nosso Ministério da Defesa continua a dormir em seu formidável berço esplêndido e o governo Lula permanece omisso tanto na missão de adequação realística das capacidades brasileiras de defesa nacional, quanto na denúncia, pelo Itamaraty, das medidas anunciadas pelo governo dos EUA como atentatórias à soberania regional, ao direito internacional, e ao desejado clima de paz no continente.

Nesses momentos, quando a disparidade de forças apresenta-se tão grande e a ameaça à soberania nacional e ao futuro do País afigura-se real, palpável e urgente, é que o peso da ação diplomática torna-se decisivo, tanto no âmbito das relações bilaterais como nos foros internacionais. A diplomacia brasileira não tem se apresentado à altura dos desafios ocorridos, o que apenas faz por encorajar ações do gênero. Qual será a próxima?

Quarta-feira, 30 de abril de 2008
* Durval de Noronha Goyos Jr. é advogado admitido no Brasil, em Portugal e na Inglaterra e Gales. Sócio sênio do escritório Noronha Advogados, formou-se em direito pela PUC-SP em 1975. É árbitro do Brasil na OMC (Organização Mundial do Comércio), e professor de direito do comércio internacional na pós-graduação da Universidade Cândido Mendes (RJ). Publicou diversos livros na sua área de atuação, entre eles O Novo Direito Internacional Público.

FONTE:
http://ultimainstancia.uol.com.br/colunas/ler_noticia.php?idNoticia=50393

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SYLVIO




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MensagemAssunto: Re: EUA agora quer o petróleo Brasileiro   EUA agora quer o petróleo Brasileiro EmptyTer maio 06, 2008 10:01 pm

Somente discordo com o seguinte paragrafo:

"O nosso Ministério da Defesa continua a dormir em seu formidável berço esplêndido e o governo Lula permanece omisso tanto na missão de adequação realística das capacidades brasileiras de defesa nacional, quanto na denúncia, pelo Itamaraty, das medidas anunciadas pelo governo dos EUA como atentatórias à soberania regional, ao direito internacional, e ao desejado clima de paz no continente."

pelos seguinte motivos

1º - porque esse MD não é nosso e sim de um governo retrogrado em materia de soberania e não sabe distinguir um tacape de um missel;
2º - O MD infelizmente criado para tirar os Generais das discusões sobre orçamento da defesa, estratégia de defesa, remuneração da defesa, defesa nacional e outros assuntos de interesse de nossa soberania interna e externa é do FHC e do LULA e se está dormindo é porque o Comandante em Chefe dorme em seu formidável berço esplêndido com um cartão corporativo de 1 milhão de reais mês e não precisa se preucupar;
3º - Falar de Estados Unidos é exagerar na munição pra tem tem inimigo menores pra se preucupar e não se preucupa, visto que o Hugo Chaves já falou o que queria do Brasil e foi elogiado pelo Brasil (Celso Amorim e LULA) apesar de estar armados até os dentes; A Bolivia do indio já tomou as refinarias da Petrobras na Bolivia e o Brasil (Celso Amorim) elogiou. Agora o Paraguai também se achou no direito e querer rever contrato de Itaipu e o Brasil (Celso Amorim) disse que vai rever (entre linhas, não temos poder de dissuasão e o jeito não é arrumar briga).
4º. Que o poderio de defesa Nacional está nas mãos de recrutas que o STF disse não ser cidadão e que pode até receber uma bolsa capim (Definição de qualquer coisa menor que o salário minimo), municiados de FAC (Fuzil de ar comprimido) com chumbinhos de 4,5 milimetros. (aqueles de matar pombos).
5º. Que as politicas internacionais já descobriram as caravelas e querem repartir o Brasil e Capitanias hereditárias a partir de Roraima e ir descendo até fechar as fronteiras do sul com grandes bandeiras dos sem terras, sem tetos, sem bolsa farelos e talvez aqueles que abandonarem, os sem fardas.
6º- Que a paz só é reinante no continente, enquanto existirem países submissos e que o poder bélico é sim um trunfo para acalmar gente mais afoita que querem meter a mão no que não lhes pertence. Isso o Governo pós 64 fez e até aliviou, visto que agora meteram a mão do jeito que quiseram.
7º - Que temos muito a aprender sobre soberania com os americanos. Também temos muito para aprender com eles o que é patria (a nossa), patriotismo( o nosso) e quem sabe honestidade e ética (a deles).

Ufa!!! Falei....
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Anderson




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MensagemAssunto: Re: EUA agora quer o petróleo Brasileiro   EUA agora quer o petróleo Brasileiro EmptyQua maio 07, 2008 1:23 pm

APOIADO, é isso aí Sylvio, concordo contigo
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